Ir para o conteúdo

Santa Casa de Ourinhos - SP e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Notícias
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
JUN
19
19 JUN 2020
Com o intuitivo de confortar pacientes da UTI, novos métodos de comunicação são instituídos durante a pandemia de COVID-19
enviar para um amigo
receba notícias

Oferecer um atendimento humanizado sempre foi uma das principais metas da Santa Casa de Ourinhos e agora nesse momento de pandemia de COVID-19, o hospital está buscando constantemente formas de trazer conforto para os pacientes que não podem receber visitas e suas famílias.

Por determinação do Ministério da Saúde, o hospital teve que adaptar regras com o objetivo de evitar a disseminação da doença e proteger da melhor forma os pacientes e profissionais. Todos os setores tiveram mudanças em relação à visita e acompanhantes.

Com isso, a UTI Adulto passou a ser o único setor em que a família não tem nenhum acesso presencial ao paciente. Essa mudança de ordem técnica visa evitar a transmissão do vírus, mas teve consequências, como relata a psicóloga coordenadora do Serviço de Psicologia da Santa Casa, Amanda Persiani, “A falta de visitas presenciais e acompanhantes para os pacientes graves que estão na UTI trouxe angústia tanto para o paciente que está acordado, quanto para a família, como também para a equipe multidisciplinar que dele cuida”.

Diante dessa nova realidade, toda comunicação da família com a equipe acontece através do telefone institucional para o celular da pessoa responsável pela internação. “O telefonema é feito sempre para a mesma pessoa, de forma a evitar mal entendidos ou mesmo trotes. As ligações são realizadas uma vez ao dia no período vespertino, em princípio. Caso o paciente apresente alguma piora significativa, ou seja, necessário alguma intervenção não programada, a equipe entra em contato também”, explica a psicóloga.

De segunda a sexta-feira, o Setor de Psicologia realiza as ligações, faz o acolhimento inicial, conhece quem é a família e o paciente antes da internação e orienta sobre as rotinas. Sempre a mesma profissional do setor faz as ligações para estabelecimento de vínculo. “A equipe de Psicologia ao acolher o responsável orienta que a ligação pode ser colocada no viva voz para os demais familiares também ouvirem. Dessa forma, todos da casa podem escutar as explicações e se sentirem mais próximos do paciente”.

Posteriormente, o médico da UTI conversa com esse familiar e explica sobre o quadro de saúde do paciente e esclarece as dúvidas. Lembrando que apenas o médico pode falar sobre diagnóstico, prognóstico e notícia de óbito. “Caso o familiar esteja tendo alguma dificuldade de compreensão ou queira contar algo para a equipe, pode relatar na próxima ligação à Psicologia ou então entrar em contato com o Setor de Serviço Social que avaliará a necessidade e passará para os demais profissionais”.

Aos finais de semana as ligações acontecem normalmente, porém sem o auxílio da Psicologia e Serviço Social.

Além disso foi disponibilizado pela equipe multidisciplinar um e-mail institucional para os familiares enviarem mensagens para o paciente, que são recebidas pelo Setor de Psicologia, impressas e lidas ao paciente.
Também é informado o número do celular institucional para que os familiares possam enviar mensagens de áudios ao paciente, que são reproduzidas diariamente, mesmo para os pacientes que estão sedados e inconscientes, com objetivo de estímulo afetivo.

“Caso o paciente esteja acordado e seja de sua vontade, permitimos que ele se comunique com sua família através de ligação telefônica ou videochamada nesse mesmo aparelho telefônico, já que dentro da UTI o paciente não pode ficar com seu próprio aparelho. As ligações são supervisionadas pela equipe que faz o acolhimento posteriormente, lembrando que cada paciente é único e a equipe sempre vai avaliar as melhores alternativas de suprir as necessidades afetivas do paciente e da família”, explicou a psicóloga.

Essa nova rotina de trazer o familiar mais perto do paciente de forma virtual também trouxe uma motivação à equipe, que se sensibiliza com as mensagens. “Percebemos também o quanto essas ações estão ajudando os pacientes através de reações positivas após a reprodução dos áudios. É emocionante ver a reação dos pacientes ao escutar as pessoas que ama enviando mensagens de apoio e carinho’’.

A Santa Casa de Ourinhos lamenta esse distanciamento físico e espera que muito em breve tenha fim, mas garante à população que está cuidando dos pacientes da melhor forma, com muito cuidado para que ele se restabeleça o quanto antes.

Por isso, para que as famílias dos pacientes da UTI adulto conheçam os profissionais que cuidam dos seus entes, colocamos as fotos de alguns membros da equipe e gostaríamos de reafirmar o slogan que na Santa Casa de Ourinhos é gente cuidando de gente.